Espaço Terapêutico Shakti Mai
Psicoterapia Corporal
Trabalhar nossa própria sexualidade já é um desafio - trazemos bagagens desde a concepção. Somos um amontoado de informações e aprendizados que não escolhemos e, racionalmente, nem nos representam. Isso resulta em uma vida de inquietação, desconforto e a sensação de não pertencimento.
Perdemos a espontaneidade, nos adaptamos, seguimos em frente fazendo concessões, até o ponto em que nos desconectamos de nós, nos perdemos e nem percebemos. Fica uma sensação de insatisfação; às vezes sentimos um vazio e se/quando nos damos conta, perguntamos 'o que estou fazendo?', 'qual o sentido de tudo isso?'.
Costumo dizer que aquilo que vemos em nós que não nos agrada (inconstância, tristeza, rompantes de raiva, medos inexplicáveis, impaciência, vergonha, falta de emoção...) é algo adquirido ao longo da vida, não pertence à nossa essência, pois, se pertencesse, não nos incomodaria.
Estamos lotados dessas emoções, que podem aparecer com frequência, tornando a convivência difícil, ou em momentos pontuais, com consequências importantes em nossa rotina.
Se temos essas questões, imagine o impacto em um relacionamento. A comunicação vai se perdendo, vem o afastamento e a discórdia, até você se perguntar porque escolheu essa pessoa para sua vida.
Precisamos aprender a conduzir a relação, levando-a a retroalimentar-se positivamente. A maioria dos desentendimentos (não construtivos) é uma reação a algum gatilho que desperta dor em nós. Por isso, eventualmente, quando atendo casais, faz-se necessário cuidar das questões de cada um, individualmente.
Alguns casais perdem a conexão, a vida corrida pode deixar temas importantes sem atenção e cuidado, e o Tantra nos presenteia com a oportunidade de nos reconectarmos.