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Pornografia: quando seu consumo pode te afetar negativamente

Existe diversos motivos pelos quais as pessoas fazem uso de pornografia. Um motivo óbvio é seu uso como instrumento na busca pelo prazer, mas pesquisadores, estudiosos e psicólogos argumentam e explicam que existem várias outras razões que podem levar as pessoas a escolher ou consumir conteúdo pornográfico. E é sobre isso que vamos falar hoje.


Claro que a masturbação em si, com ou sem conteúdo pornográfico, é muito importante, pois é por meio dela que podemos aumentar o conhecimento de nossos corpos, o que desejamos e como gostamos (ou não) de ser tocados. É um processo de autoconhecimento fundamental para a vida sexual.


A pornografia, por ser explicita e conseguir proporcionar, digamos assim, “ângulos de visão” detalhados e ampliados de certas partes do corpo, traz maior conhecimento da anatomia e a possibilidade de criações de imagens mentais sensoriais, permitindo entender como o sexo pode de fato (ou não) acontecer. (Mas este é somente um lado da moeda, como vamos ver mais pra frente.)


A pornografia estimula nossa imaginação e pode servir como o incentivo que faltava para casais combaterem a monotonia e explorarem outras formas de prazer. É muito comum, após anos de relação, as coisas esfriarem na cama, isso é um processo natural. A grande maioria dos casais (seja qual for a orientação sexual de seus integrantes) passa pelas mesmas coisas, homens e mulheres compartilham do mesmo sentimento. Isso não quer dizer que há algo errado e, particularmente, eu não chamaria de crise, mas talvez seja hora de fazer uma reciclagem. Assistir filmes pornôs juntos pode ajudar muitos casais a perderem o receio de abrir o jogo sobre suas vontades. Isso é ótimo!


Porém, algumas pesquisas demonstram dados preocupantes sobre o uso da pornografia. Por exemplo, para homens, esse consumo costuma estar associado a níveis mais baixos de satisfação sexual e problemas relacionados a autoestima e segurança psicológica. Muitas vezes isso pode fazer com que o homem só consiga ter prazer se houver pornografia (seja sozinho ou acompanhado).


A pornografia, como hoje é produzida, mostra ideias equivocadas sobre performance sexual. Homens com pênis enormes, mulheres poli orgásticas, horas de sexo selvagem. Isso não representa a realidade, longe disso!


Certamente você pode ter momentos excepcionais com sua parceira, mas pode não ser uma constante. Essa discordância entre o que é visto e o que é vivido pode trazer uma sensação de inferioridade e insegurança, tanto para o homem quando para a mulher. A pornografia pode causar uma sensação amarga – não justificada – de que sua vida sexual é broxante (desculpe-me o trocadilho!).


As evidências atuais não indicam se as pessoas usam mais pornografia quando lidam com insatisfação sexual ou se o uso da pornografia justamente é levado cada vez mais à insatisfação sexual.


Já o vício em masturbação/pornografia pode causar dificuldade de relacionamento: é claro que a masturbação faz parte do contexto, mas se a pessoa passa a se exceder no consumo da pornografia para essa finalidade, algo está errado. Prejuízos à vida profissional e social e dificuldade ou resistência a estabelecer vínculos afetivos devem ser motivo de atenção, pois há um cenário de dependência.


É importante compreender o sentido desse uso, as origens, e então poder escolher o que fazer com essa dinâmica. Casos de sofrimento podem necessitar uma avaliação médica apropriada. Nesses casos, o tratamento médico é um grande auxílio para os efeitos terapêuticos da psicoterapia e vice-versa.


Se você acha que tem alguma coisa errada no seu consumo de pornografia/masturbação, venha conhecer o que o Tantra pode fazer por você.


Namastê

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